Obra de hospital avaliado em R$ 35,5 mi está paralisada há 20 dias em RO

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A obra do novo Hospital Regional de Ariquemes (RO), no Vale do Jamari, está paralisada há cerca de 20 dias devido a pendências com documentação do convênio com o governo federal. A unidade hospitalar, avaliada em R$ 35,5 milhões, começou a ser construída em junho e tem data prevista para conclusão em agosto de 2016. Conforme o Departamento de Estradas de Rodagem de Rondônia (DER-RO), cerca de 10% dos trabalhos foram feitos.

O DER-RO afirma que a obra está paralisada por falta de alguns documentos ao convênio com o banco federal para que possam ser liberados recursos da construção. A maior parte do investimento é recurso do governo federal, com contrapartida do estado. Desde o começo do mês 60 funcionários que trabalhavam no canteiro de obras foram demitidos pela construtora por falta dos recursos.

No projeto a nova unidade conta com 11 mil metros quadrados de construção. E tem ao todo 140 leitos, sendo 113 de internação, seis de unidades de cuidados intermediários, 20 leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), seis de recuperação pós-anestésica e ainda cinco centros cirúrgicos.

Enquanto isso, no atual Hospital Regional os pacientes passam por algumas dificuldades para conseguir atendimento, já que a unidade não tem capacidade de atender a demanda dos nove municípios da região do Vale do Jamari. De acordo com a direção da unidade, só no mês de agosto foram 4.537 atendimentos, uma média de 150 por dia.

Atendimentos adiados, salas com superlotação e falta de estrutura são algumas das reclamações, como o da dona de casa Maria Aparecida Machado. “Há três meses minha filha espera na fila para uma cirurgia de vesícula, haviam marcado o procedimento, mas após ser internada fomos informados que a cirurgia foi adiada para janeiro de 2016”, relata.

Uma nota publicada pelo DER informou que não há previsão para o retorno das obras. “Até que se defina a parte orçamentária e financeira junto a Caixa Econômica Federal (CEF) e a Secretaria de Saúde (Sesau)”, diz a nota.